As 5 vezes que eu quase morri.

Morte: taí algo que eu não tenho medo. Na verdade eu tenho até curiosidade em saber o que vai acontecer no pós-morte, se quem está certo são os evangélicos, testemunhas de jeová, muçulmanos, mórmons ou tantos outros que dizem que se eu não seguir a fé deles, estou ferrado quando morrer. Baseado na amplo leque de possibilidades, a chance de me ferrar então é alta, já que eu teria que escolher a fé "certa" pra escapar da purgação eterna. Mas beleza, fico na curiosidade mesmo.

Mas tem uma coisa que realmente tenho medo que é COMO MORRER. Sério, a morte, beleza. O problema é como ela ocorrerá. Jeitinho doloroso e lento deve ser horrível. Morte súbita sem dor é o sonho de todos, inclusive o meu mas meu pavor mesmo é morrer queimado.
Eu já cheguei perto de morrer algumas vezes e, como podem notar, pelo menos por enquanto, estou vivo.
Vou contar pra vocês as cinco vezes que o Zé Maria esteve perto de me levar.


1) O ventilador enguiçou.

Como foi: Isso foi em 2006, eu acho. Eu estava dormindo, de boa, e meu quarto com portas e janelas fechadas. O meu ventilador simplesmente parou de funcionar, não sei como. O problema é q começou a sair MUITA FUMAÇA dele e eu lá, dormindo. Tudo propício para eu ter uma bela morte por asfixia aos 22 anos sem nem me dar conta disso.
O que me salvou: Alguém abriu a porta do meu quarto porque, por acaso, acordou de madrugada e ouviu o barulho estranho.

2) Atentado terrorista no World Trade Center


Como foi: Foi muita sorte mesmo. Eu poderia estar lá dentro naquele momento dos ataques às torres gêmeas mas por acaso do destino, eu não estava lá na hora.
O que me salvou: Eu não estava nos EUA, não tinha dinheiro pra passagem, nem tinha visto nem passaporte e mesmo se tivesse, a chance de eu estar naquele momento no WTC seria mínima, né?

3) Acidente de ônibus linha 774



Como foi: Foi em 2001. Eu estava no ônibus 774 (Jardim América- Madureira) e seguia para o metrô de Irajá, já que rumava à escola. Era por volta das 6:00 quando, na altura do bairro de Vista Alegre, o ônibus furou sinal e um carro que vinha da outra rua o acertou bem no meu. O ônibus perdeu a direção, atravessando a pista contrária e batendo no muro.
O que me salvou: Não sei o motivo, mas a batida foi leve e poucas pessoas ficaram machucadas, mas nada que precisasse de hospital. Eu estava sentado lá atrás, nada sofri.

4) Tiroteio na Avenida Leopoldo Bulhões.


Como foi: Andando dentro de uma kombi em 2003 por esta avenida da zona norte da capital fluminense que merecidamente recebeu a alcunha de "faixa de gaza", me vi em meio a um fogo cruzado. Bandidos a poucos metros de mim trocaram tiros com policiais que vinham logo atrás.
O que me salvou: Nenhum tiro acertou o veículo e, coincidentemente, nenhum tiro me acertou.

5) Ameaça de morte por rede social



Como foi: Na verdade foram várias por "n" motivos diferentes. Bastava eu falar alguma coisa, a pessoa não gostar e dizer que quando esbarrasse comigo na rua, iria me matar.
O que me salvou: Nerdão atrás do computador só sabe mexer em arma jogando Counter Strike.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O dia que o padre Marcelo Rossi matou Jorge Lafond

A fantástica raquete mata mosquito

O dia que fui iludido por DM... por um supermercado.