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Mostrando postagens de abril, 2013

Desce mais uma

Cadê o garçom?  Desce mais uma aí, camarada!  Mais duas... chegou mais gente então trás mais dois copinhos aí.  Amigos, brindemos! Cada um a sua maneira, ao seu sucesso.  Ao meu sucesso. Obrigado.  Eu brindo a ter vocês aqui comigo hoje. Voltemos a brindar amanhã.  ---  Chegou o amanhã. E já é o novo hoje. Meu sucesso se foi. Não, garçom. Não posso outra. Até queria, né... Mas só se botar na conta. Não brindo. Ninguém brinda comigo hoje. Amigos? Tem aqueles amigos que são como goles.  Bebi com todos. Bebi para todos. Mas acabou. Não bebo mais enquanto viver assim Não bebo mais enquanto viver Não bebo mais Não bebo  Não vivo mais Não vivo. 

Não existe vitória

Um dia eu vi a minha vitória E ela estava diante de mim tão perto, tão ao lado, tão pronta. porém apenas perdi.  Foi no tempo das chuvas que a vi. Sorri, pensei, desejei. Tive. Ou estive perto de ter.  Porque é possível ter aquilo que não existe? Ora, o que não há não se toca.  As chuvas continuaram. As tempestades aumentaram. Sobre a minha casa caíram vários raios. Mas só mesmo ao fechar os olhos que relaxava E era assim que me sentia um vencedor.  Vencer Vencer é ter vitória.  Mas vencer o que se não sei qual é o jogo?  Sim, era um jogo.  Tudo fez sentido agora. Não há o que vencer num jogo de derrotas. Mas se jogo, me divirto. Então me iludi consciência Sabendo que nunca venceria Mas que sozinho não perderia Mas jogos terminam Todos eles terminam  A última carta não me foi surpresa Já vi todo o jogo e sei qual seria Isso, porém, não acaba com a tristeza  Pois a carta que quis, eu nunca teria Adeus, blefe.