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Evangélicos: o que são, onde vivem, o que comem. Sexta no Globo Repórter.

Muita gente não sabe e alguns até mandam um "hahaha que mentira bacon" quando eu conto, mas o fato é: eu sou nascido e criado na igreja evangélica, mais precisamente na Assembleia de Deus. Mas não vim aqui falar o porquê de não ser mais (fica pra outra hora, prometo). Hoje, vou passar aqui algumas curiosidades sobre como é a vida evangélica, até pra derrubar alguns mitos, escancarar algumas verdades etc... Lembrando que estou falando de igrejas sérias, não das neo-pentecostais como universal, mundial do poder de deus, etc... - O povo evangélico se sente sim perseguido e vítima de preconceito, como uma minoria. E de fato, é. Tipo: ser sempre retratado estereotipado, a mídia mostrar como "normal" o casamento em igreja católica (ou você já viu uma novela terminando com casamento celebrado por pastor?), as rádios "normais" tratarem o catolicismo como religião oficial (vide a Ave Maria das 18:00 que até rádio de supermercado toca), além da cobrança do dia a

Mutável

O suor já estava ali na minha testa. Já precisava limpar a cada vez que caía em alguma das vistas. As mãos tremiam levemente e eu senti uma veia em meu rosto um tanto latejante. Todo e qualquer toque do celular eu acreditava que era uma mensagem dela. Uma notificação do Facebook, uma curtida no instagram, uma mensagem pedindo pra compartilhar adoção de cachorro, alguém me marcando em algum grupo do whatsapp pra ver alguma besteira lá. Nada. Nada era mensagem dela e eu ficava cada vez mais nervoso e ansioso. A pergunta que eu tinha feito a ela era bem simples: “posso te ver hoje, às 18h, no shopping?” A pergunta foi enviada às 11h. às 11h30m ela viu. Por várias vezes, esteve online e não respondeu. Uma hora começou a digitar mas aparentemente desistiu e agora, às 15h, eu já estava nervoso pela ausência de qualquer sinal, qualquer mensagem, qualquer que fosse uma forma dela falar. Talvez um simples “não” daria fim ao meu martírio. 15h30m. Veio uma mensagem dela. “Ok, mas vou me atra