O dia que fui iludido por DM... por um supermercado.
"Quem não chora não mama", já dizia a frase, que até hoje não se é um ditado popular ou apenas o pedacinho da canção entoada pelo Cordão do Bola Preta. Mas a ideia é essa: quem quer conseguir, tem que pedir. E até que sou cara de pau nesse ponto.
Hoje aconteceu uma situação interessante no Twitter, que gerou um certo bafafá:
Um rapaz TATUOU o palavra "Netflix" e enviou pra eles, dizendo que amava a marca e queria estar em um comercial deles. O perfil da empresa americana de vídeos em demanda, como agradecimento, retuitou a mensagem manualmente informando ao rapaz que ele havia ganhado um ano grátis de assinatura pela homenagem. Confira na imagem abaixo:
Pensei aqui com meu botões: vai que a moda pega, né? Pois bem, levando em conta que a assinatura da Netflix Brasil é R$15, portando o valor anual é R$180, acho que, pelo menos pra mim, esse valor não compensaria. Quem poderia me oferecer algo interessante se eu me tatuasse?
Então lembrei que recentemente o Carrefour deu no Big Brother Brasil R$1000 em compras durante um ano. Hmmm... será? Bem, né... QUEM NÃO CHORA NÃO MAMA! Fiz abertamente a proposta no Twitter:
Passado um certo tempo... TCHARAM! Eles me respondem. Pedem para eu segui-los, pra poderem mandar uma DM (aos que não sabem: DM é como são chamadas as mensagem diretas do twitter, que apenas quem recebeu pode ler)
Meu coração acelerou. Fiz planos de muitas compras, fiquei pensando em tirar um mês apenas para gastar mil reais em pacotes de cream cracker e tirar todos da embalagem montando a primeira piscina de cream cracker do universo. Imaginei eu correndo pelo supermercado colocando tudo dentro do carrinho sem me preocupar com o preço com "The final countdown" tocando ao fundo enquanto me esbaldava em compras....
Eis, amigos, que meu e-mail apita avisando que chegaram DMs. Percebo que são do Carrefour. O coração já acelerado pulsa ainda mais forte. Mas ao ler, é isso que dizem:
Foi aquela sensação de "pensei que era sorvete no pote, mas era feijão". Me senti iludido. Me senti decepcionado. Não que eu ache "Pô, o Carrefour deveria ter topado a minha proposta". Mas acredito que eles fizeram uma medida desnecessária de pedir para seguir dizendo que dariam a resposta por DM. Não haveria problema algum em dar a mesma resposta em público.
Entretanto, eu entendo bem a complicação que é por aqui algo tão inesperado a uma marca no Twitter. Muito provavelmente o Twitter do Carrefour é controlado por uma agência. Olhando as respostas dadas antes no perfil, a gente percebe que se tratam de respostas não tão personalizadas, bem possível que pré-escritas juntas ao cliente ou que necessitam de aprovação prévia pra serem postadas. Dificilmente a pessoa que administra ali o Twitter pode olhar e falar "legal isso, hein... gostei. Vou responde aqui que tudo bem e já avisar ao pessoal a todo setor de comunicação pra bolar uma forma da gente divulgar essa iniciativa e tira o proveito comercial do cara que tatuou o braço com o símbolo do supermercado". O mundo dos profissionais de Social Media não é essa maravilha, infelizmente. E na hora de propor algo a qualquer marca, é mais fácil achar gente com o poder do "não" do que com o poder do "sim, vamos fazer!".
A lição que fica disso? Bom, é aquela velha coisa clássica de não alimentar esperanças etc... Mas se alguma marca estiver interessada, saiba que meu braço continua aguardando uma boa proposta de tatuagem.
Hoje aconteceu uma situação interessante no Twitter, que gerou um certo bafafá:
Um rapaz TATUOU o palavra "Netflix" e enviou pra eles, dizendo que amava a marca e queria estar em um comercial deles. O perfil da empresa americana de vídeos em demanda, como agradecimento, retuitou a mensagem manualmente informando ao rapaz que ele havia ganhado um ano grátis de assinatura pela homenagem. Confira na imagem abaixo:
Pensei aqui com meu botões: vai que a moda pega, né? Pois bem, levando em conta que a assinatura da Netflix Brasil é R$15, portando o valor anual é R$180, acho que, pelo menos pra mim, esse valor não compensaria. Quem poderia me oferecer algo interessante se eu me tatuasse?
Então lembrei que recentemente o Carrefour deu no Big Brother Brasil R$1000 em compras durante um ano. Hmmm... será? Bem, né... QUEM NÃO CHORA NÃO MAMA! Fiz abertamente a proposta no Twitter:
Passado um certo tempo... TCHARAM! Eles me respondem. Pedem para eu segui-los, pra poderem mandar uma DM (aos que não sabem: DM é como são chamadas as mensagem diretas do twitter, que apenas quem recebeu pode ler)
Meu coração acelerou. Fiz planos de muitas compras, fiquei pensando em tirar um mês apenas para gastar mil reais em pacotes de cream cracker e tirar todos da embalagem montando a primeira piscina de cream cracker do universo. Imaginei eu correndo pelo supermercado colocando tudo dentro do carrinho sem me preocupar com o preço com "The final countdown" tocando ao fundo enquanto me esbaldava em compras....
Eis, amigos, que meu e-mail apita avisando que chegaram DMs. Percebo que são do Carrefour. O coração já acelerado pulsa ainda mais forte. Mas ao ler, é isso que dizem:
Foi aquela sensação de "pensei que era sorvete no pote, mas era feijão". Me senti iludido. Me senti decepcionado. Não que eu ache "Pô, o Carrefour deveria ter topado a minha proposta". Mas acredito que eles fizeram uma medida desnecessária de pedir para seguir dizendo que dariam a resposta por DM. Não haveria problema algum em dar a mesma resposta em público.
Entretanto, eu entendo bem a complicação que é por aqui algo tão inesperado a uma marca no Twitter. Muito provavelmente o Twitter do Carrefour é controlado por uma agência. Olhando as respostas dadas antes no perfil, a gente percebe que se tratam de respostas não tão personalizadas, bem possível que pré-escritas juntas ao cliente ou que necessitam de aprovação prévia pra serem postadas. Dificilmente a pessoa que administra ali o Twitter pode olhar e falar "legal isso, hein... gostei. Vou responde aqui que tudo bem e já avisar ao pessoal a todo setor de comunicação pra bolar uma forma da gente divulgar essa iniciativa e tira o proveito comercial do cara que tatuou o braço com o símbolo do supermercado". O mundo dos profissionais de Social Media não é essa maravilha, infelizmente. E na hora de propor algo a qualquer marca, é mais fácil achar gente com o poder do "não" do que com o poder do "sim, vamos fazer!".
A lição que fica disso? Bom, é aquela velha coisa clássica de não alimentar esperanças etc... Mas se alguma marca estiver interessada, saiba que meu braço continua aguardando uma boa proposta de tatuagem.
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