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Mostrando postagens de janeiro, 2015

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Acho que 2 meses morando juntos bastaram pra entender que nós demos um passo maior do que as pernas. Nós eramos diferentes, claro. Mas a gente tentou ignorar tudo isso e seguir em frente. Nos conhecemos há uns 4 meses, em um almoço de aniversário de uma prima minha, amiga dela. Prima essa que nada tem a ver comigo mas que tem tudo a ver com ela. Eu fazia o churrasco com outros primos. Minha prima e seus amigos, incluindo ela, pareciam estar em um universo paralelo. Avulsos, em suas mesas, com mãos que desgrudavam dos aparelhos de celular e eventualmente davam risadas mostrando os aparelhos para os outros 5 ou 6 na mesa. Eu preferia apenas fazer o churrasco e xingar a cada gol que o Flamengo perdia ou tomava. Mas o álcool, amigos, ele age da mesma forma em todos nós. Ébrios, não importa quem sejamos ou qual seja nosso berço, somos todos um povo só que é norteado pela desejo e liberdade. E foi assim, ébrios, que já a noite, a gente conversava, a gente ria, a gente se abraçava, a gente